sexta-feira, 25 de junho de 2010

Gesso

O Gesso



O gesso é conhecido a mais de 9000 anos .

O gesso é uma substância, normalmente vendida na forma de um pó branco, produzida a partir do mineral gipsita (também denominada gesso), composto basicamente de sulfato de cálcio hidratado. Quando a gipsita é esmagada e calcinada>, ela perde água, formando o gesso.

É produzido através de um processo de esmagamento e calcinação do "gypsum" (rocha sedimentaria), transformado em pó branco que misturado com agua endurece rapidamente.
Existem muitas variedades de gesso, cada uma adaptada a uma função de determinado trabalho:
ceramista, fundidor, decorador, dentista, etc.

Seca em pouco tempo, adquirindo sua forma definitiva em 8 a 12 minutos, é usado também para fundir molduras, na modelagem e fixação de placas para forro.
O gesso não é só bonito e barato, mas peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico, além de manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas , devido à sua facilidade em absorver água.
O critério para utilização de um tipo de gesso é dependente de seu uso e, como conseqüência, das propriedades físicas que esta aplicação em particular irá exigir. A nós interessa mais o gesso comum ( stucco) encontrado nas lojas de material de construção.

O gesso encontrado sob a forma de pó, blocos ou placas, presta-se a uma grande variedade de aplicações:
- como revestimento de paredes, no lugar da massa fina;
- para fundir molduras e na modelagem e fixação de placas para forro;
- fabricar peças como sancas, molduras para tetos, colunas e placas para composição de paredes e forros rebaixados, que permitem embutir caixas de som e spots de luz;
- como chapas de gesso acartonado (compostas basicamente por duas folhas de papel recheadas de gesso), também se prestam à execução de forros, além de permitir a construçãode paredes divisórias.




Como endurece o gesso?No estágio 1 a mistura inicial do sulfato de cálcio hemidratado e àgua .

No estágio 2 a reação com a àgua começa, e o precipitado de sulfato de cálcio dehidratado forma os núcleos de cristalização.

No estágio 3 podemos observar o início do crescimento de cristais a partir dos núcleos.

No estágio 4 os cristais de sulfato de cálcio dehidratado já estão bem crescidos. Para o crescimento dos cristais de sulfato de cálcio dehidratado, a mistura consome àgua. O crescimento dos cristais e absorção d'àgua tornam a mistura viscosa.

No estágio 5 os cristais já se tocam e podemos dizer que aqui é o momento de pega inicial. Na prática é aqui que a mistura perde o brilho superficial devida a absorção d'àgua na formação do dehidratado.

No estágio 6 todos cristais estam entrelaçados formando um corpo sólido
Fonte: Gessos Rutenium




O trabalho no gesso Apesar de endurecer muito rapidamente o gesso permite que você o esculpa depois de rígido... com uma ponta de faca, ou qualquer outra ferramenta, (martelo, serrote de aço, chave de fenda, esmeril, etc.) mais dura que ele.

Além de muito barato tem uma enorme gama de utilizações, entre elas a de produzir "protótipos" os mais diversos.

O objeto feito em gesso, quando cuidado pode durar muitos anos.

Pintado, encerado, envernizado, resinado, metalizado... liso ou com relevos,como sancas, molduras para tetos, colunas, placas para composição de paredes e forros rebaixados em vários pedaços encaixados, ou em peça única, é um maravilhoso material para também desenvolver a criatividade artística (esculturas, baixos e altos relevos, objetos utilitários, etc.).

Sua aplicação é rápida , porém quando se adquire um pouco de pratica o tempo não é problema.





Como guardar o (pó) gesso 1 - O gesso deve ser guardado em local longe de qualquer tipo de umidade (chuva, sereno, ducha, etc.).

2 - Forrar o lugar aonde vai colocar o saco para evitar a umidade do solo.

3 - Deve ser conservado na sua embalagem fechada até a hora de ser usado.

4 - Não se deve misturar gesso de épocas e marcas diferentes.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Rochas Ornamentais de Revestimentos

TIPOLOGIA DAS ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO

Do ponto de vista comercial, as rochas ornamentais e de revestimento são basicamente subdivididas em granitos e mármores. Como granitos, enquadram-se, genericamente, as rochas silicáticas, enquanto os mármores englobam, lato sensu, as rochas carbonáticas. Alguns outros tipos litológicos, incluídos no campo das rochas ornamentais, são os quartzitos, serpentinitos, travertinos e ardósias, também muito importantes setorialmente.

Para a distinção entre um granito (rocha silicática) e um mármore (rocha carbonática), dois procedimentos simples são recomendados: os granitos não são riscados por canivetes e chaves; os mármores, inclusive travertinos, são riscados por canivetes/chaves e reagem ao ataque de ácido clorídrico a 10% em volume, efervescendo tanto mais intensamente quanto maior o caráter calcítico (na falta de ácido clorídrico, pode-se pingar limão). Serpentinitos e ardósias não efervescem ou efervescem muito discretamente, e podem ser riscados por canivetes. Os quartzitos, muitas vezes assemelhados aos mármores, não são riscados por canivetes/chaves e nem efervescem com ácido clorídrico ou limão.

Rochas isótropas, sem orientação preferencial dos constituintes mineralógicos, são designadas homogêneas e mais utilizadas em obras de revestimento. Rochas anisótropas, com desenhos e orientação mineralógica, são chamadas movimentadas e mais utilizadas em peças isoladas, pois sua aplicação em revestimentos demanda apuro estético e caracteriza uma nova tendência de design, ainda não totalmente assimilada pela maioria dos consumidores tradicionais.

O padrão cromático é o principal atributo considerado para qualificação comercial de uma rocha. Em função das características cromáticas, os materiais são enquadrados como clássicos, comuns ou excepcionais. Os materiais clássicos não sofrem influência de modismos, incluindo mármores vermelhos, brancos, amarelos e negros, bem como granitos negros e vermelhos. Os materiais comuns ou de "batalha", de largo emprego em obras de revestimento, incluem mármores bege e acinzentados, além de granitos acinzentados, rosados e amarronzados. Os materiais excepcionais são normalmente utilizados para peças isoladas e pequenos revestimentos, abrangendo mármores azuis, violeta e verdes, além de granitos azuis, amarelos, multicores e brancos.

As designações comerciais aplicadas são muitas vezes exóticas e enganosas, não espelhando os parâmetros de cor e procedência dos materiais. As formas tradicionais de nomenclatura refletem tais parâmetros (p. ex.: Verde Candeias, Vermelho Capão Bonito, Rosa Sardo, etc.), devendo ser adotadas como base para identificação de novos materiais comercialmente tipificados.

Os produtos comerciais obtidos a partir da extração de blocos e serragem de chapas, que sofrem algum tipo de tratamento de superfície (sobretudo polimento e lustro), são designados como rochas processadas especiais. Tal é o caso dos materiais que no geral aceitam polimento e recebem calibração, abrangendo os mármores, granitos, quartzitos maciços e serpentinitos.



Os produtos comerciais normalmente utilizados com superfícies naturais em peças não calibradas, extraídos diretamente por delaminação mecânica de chapas na pedreira, são por sua vez designados como rochas processadas simples. Para ilustração refere-se que, no Brasil, tal é o caso dos quartzitos foliados (tipo pedra São Tomé, pedra mineira, pedra goiana, etc.), da pedra Cariri, dos basaltos gaúchos, da pedra Miracema, da pedra Macapá, da pedra Morisca, entre outras, referindo-se que apenas a pedra Cariri tem “origem carbonática”.

As ardósias recebem designação específica, sendo os nomes comerciais diferenciados pela cor da rocha. Os serpentinitos tem seus produtos comercializados sob a designação de mármores verdes.

CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO


Tecnologias em rochas para revestimento abrange, atualmente, a caracterização tecnológica e ensaios de alteração, com o objetivo de se obter parâmetros químicos, físicos, mecânicos e petrográficos que orientarão a escolha e uso desses materiais na construção civil.



São apresentados os principais ensaios tecnológicos, normalizados por entidades brasileiras e estrangeiras, usados para a caracterização física e mecânica das rochas.



Ensaios de alteração acelerada, muitos ainda experimentais, simulam situações de exposição dos materiais rochosos a atmosferas agressivas e/ou poluídas ou a reagentes químicos usados na limpeza e manutenção. Os resultados dessas simulações indicam principalmente as medidas preventivas para evitar/retardar o “envelhecimento” da rocha.



Podem ser apontadas, como uma das demandas atuais do setor, ações visando a qualificação sistematizada das matérias-primas e dos produtos, das técnicas mais adequadas para colocação e manutenção de rochas em revestimento e a difusão dessas tecnologias, principalmente, ao mercado consumidor.





introdução


O termo rochas ornamentais tem as mais variadas definições. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, no prelo) define rocha ornamental como material rochoso natural, submetido a diferentes graus ou tipos de beneficiamento ou afeiçoamento (bruta, aparelhada, apicoada, esculpida ou polida) utilizado para exercer uma função estética.



Rocha para revestimento é definida pela ABNT, como rocha natural que, submetida a processos diversos e graus variados de desdobramento e beneficiamento, é utilizada no acabamento de superfícies, especialmente pisos e fachadas, em obras de construção civil. Essa definição pode ser considerada similar à que a American Society for Testing and Materials (ASTM, 2001) propõe para dimension stone: pedra natural que foi selecionada, regularizada ou cortada em tamanhos e formas especificados ou indicados, com ou sem uma ou mais superfícies mecanicamente acabados.



As rochas para revestimento podem ser, dessa forma, consideradas produtos do desmonte de materiais rochosos em blocos e de seu subseqüente desdobramento em chapas, posteriormente polidas e cortadas em placas.



As duas grandes categorias comerciais de rochas ornamentais e de revestimento são os “granitos”, que comercialmente englobam rochas silicáticas (ígneas ácidas e intermediárias plutônicas e/ou vulcânicas, charnockitos, gnaisses e migmatitos), e o “mármore”, comercialmente entendido como qualquer rocha carbonática, tanto de origem sedimentar, como metamórfica, passível de polimento.



Ardósias, quartzitos e alguns outros materiais relativamente recentes no mercado, como metaconglomerados, também são largamente utilizados como rochas para revestimento. Técnica e comercialmente não devem ser englobadas nos dois grupos acima, mas ainda não se dispõe de uma denominação comercial para elas.



Atualmente, as rochas ornamentais têm sido bastante utilizadas na construção civil, constituindo os revestimentos verticais (paredes e fachadas) e horizontais (pisos) de exteriores e de interiores de edificações. Respondem pela proteção das estruturas e dos substratos contra o intemperismo e agentes degradadores, domésticos e industriais, além de exercerem funções estéticas.



As rochas graníticas, pela sua enorme variedade de cores e padrões texturais e estruturais, são as mais utilizadas nos revestimentos de exteriores, tanto em pisos como fachadas. Os mármores, em geral importados, seguem de perto, principalmente no tocante ao revestimento de interiores.



Ardósias, quartzitos foliados (popularmente conhecidos como pedra mineira, pedra Goiás etc.) e outras rochas, que, pelo seu processo de extração (como por exemplo, a pedra Miracema – um gnaisse), têm superfície rugosa, submetidas a processos de beneficiamento somente de esquadrejamento, que é utilizada predominantemente no revestimento de exteriores.



O padrão estético, fornecido pela cor, textura, estrutura e homogeneidade da rocha, é determinado pelo modo de formação, composição mineral, padrões de orientação ou deformação impressos pela história geológica etc. Constitui o principal condicionante para o comércio e uso da rocha; por sua vez, impostos pelos modismos e não pelas características tecnológicas das rochas.



Tecnicamente, considera-se que o aproveitamento da rocha para fins ornamentais e para revestimento está relacionado a fatores, além do padrão estético, que estão ligados à geologia do material rochoso, no texto também referidos como fatores intrínsecos:



· tipologia do jazimento: definido pela intensidade e tipo de alteração da rocha, presença de tensões confinadas, heterogeneidade estrutural e textural, entre outros;



· propriedades físicas e químicas, que condicionarão os usos mais adequados da rocha no revestimento de edificações, pois possibilitam a previsão da sua durabilidade perante as solicitações de uso: intempéries, desgaste abrasivo pelo tráfego de pedestres, danos relacionados às variações térmicas etc.



Ou a fatores, muitas vezes de igual importância, mas ligados a outros aspectos, referidos como extrínsecos:



· processo de extração e beneficiamento: que devem ser adequados ao material em questão. Devem, também, ser ponderados os eventuais defeitos decorrentes dos métodos/tecnologia de lavra e de beneficiamento (serragem, polimento e lustração), assim como o aparecimento ou intensificação de microfissuras preexistentes;



· Aplicação e uso.





caracterização TECNOLÓGICA


A caracterização tecnológica de rochas é realizada por meio de ensaios e análises, cujo principal objetivo é a obtenção de parâmetros petrográficos, químicos, físicos e mecânicos do material, que permitam a qualificação da rocha para uso no revestimento de edificações.



Os ensaios procuram representar as diversas solicitações às quais a rocha estará submetida durante todo o processamento até seu uso final, quais sejam, extração, esquadrejamento, serragem dos blocos em chapas, polimento das placas, recorte em ladrilhos etc.



Ainda são muito raros os ensaios em rochas beneficiadas (ladrilhos ou chapas polidas), que visem parâmetros para dimensionamento e de previsão de desempenho e durabilidade de rochas para revestimento de fachadas e pisos.



O conjunto básico de ensaios para a caracterização tecnológica de rochas está relacionado abaixo, juntamente com a sua finalidade.





3ª figura, mostra Ladrilho polido de “granito preto”, com total branqueamento após aplicação de HCl

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Cal

O produto de má qualidade compromete a construção, apresentando problemas típicos de esfarelamento, manchas, trincas, fissuras e descolamento de reboco.
A Norma Brasileira determina o grau de pureza mínimo de 88%.
Os produtos misturados ou de segunda, no entanto, apresentam pureza muito baixa, geralmente inferior a 50%.

De origem duvidosa, a cal de segunda normalmente é resultado da mistura de uma pequena quantidade de cal virgem e alguns tipos de materiais argilosos, como saibro, caulim, terra preta ou barro.
O primeiro efeito negativo dessa mistura é que o produto perde sua função aglomerante, fazendo com que os grãos de areia se descolem com o passar do tempo, tornando a argamassa facilmente esfarelável.
Os materiais orgânicos são também um meio fácil para a proliferação de fungos e formação de manchas. Já os materiais argilosos tornam a argamassa sensível ao tempo, formando fissuras e trincas na superfície do revestimento.

Para ter a garantia de que está levando cal de primeira, o consumidor deve prestar atenção na embalagem. Ela deve conter o selo de qualidade da ABPC e trazer a impressão "NBR 7175", que mostra o comprometimento do fabricante com a Norma Brasileira que regulamenta o produto.
Outra dica importante é que o nome "cal hidratada" deve estar visivelmente impresso na embalagem, junto com o tipo de cal (CH-I, CH-II e CH-III).
O consumidor não deve se iludir com denominações enganosas tais como "preparador de argamassas", "produto de assentamento" ou "argamassa à base de cal".

Se não for pura, a cal hidratada não vai proporcionar todos os benefícios citados.
A cal deve ser fabricada de acordo com as normas técnicas, o que pode ser facilmente identificado verificando na embalagem (saco) do produto se constam a sua marca; seu tipo (CH-I, CH-II ou CH-III);

o número da Norma Técnica (NBR-7175); o nome, ou razão social, do fabricante; e, para maior segurança, com o Selo de Qualidade da Associação Brasileira dos Produtores de Cal (ABPC) estampado na embalagem.

O consumidor não deve se deixar levar pelo menor preço, que pode ter por trás produtos de má qualidade ou falsificados. A loja ou depósito devem também ter boas referências e oferecer materiais de boa procedência e com qualidade.

De uma boa compra vai depender a vida longa das construções e essa regra vale também para a areia, que não deve conter impurezas, e para o cimento portland, que também deve obedecer as normas da ABNT, mas não deve estar estocado por muito tempo, porque pode empedrar e reduzir seu potencial aglomerante.

A areia deve ser a mais seca possível e armazenada em local limpo, onde não se esparrame.
Quanto à água, não pode conter matéria orgânica, como argila, folhas e materiais oleosos.

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) coletou para análise, em outubro de 2004, amostras de 25 marcas de produtos vendidos como cal hidratada em todo o País.
Dessas, dez tiveram de ser excluídas porque não eram cal, mas produtos com outras características físicas e químicas, embora vendidas como cal.
Apenas 15 marcas puderam ser submetidas a testes de laboratório e seis foram reprovadas. O filito, um tipo de pó de rocha, foi apontado no relatório do Inmetro como o material mais comum adicionado à cal no processo de adulteração.
Produtos adulterados ou “de segunda” aparecem com a expressão “cal” em sua marca fantasia, confundindo o consumidor, mesmo em casos em que o fabricante descreve na embalagem que seu produto não é cal. O Inmetro comenta ainda que os fabricantes que alegaram que seu produto é apenas um plastificante para argamassas deveriam apresentar informações claras, de modo a não infringir os direitos básicos do consumidor.



O uso de produto não-conforme provoca, depois de meses ou até anos, o aparecimento de problemas típicos de falta de poder aglomerante: esfarelamento, manchas, trincas, fissuras, queda do reboco.

Deve-se fazer as contas quanto ao rendimento dos produtos também. Aqui, o barato realmente sai caro, porque o rendimento da cal de segunda é tão baixo que torna a argamassa muito mais cara.
A explicação é simples: a cal hidratada e o cimento são comprados a peso, mas dosados na argamassa em volume.

Normalmente, a dosagem deve ser :

1 lata de cimento,
2 latas de cal hidratada
9 latas de areia.

Enquanto um saco de 20kg de cal hidratada de qualidade tem volume de 30 litros, um saco de cal de segunda pode não chegar a 15 litros, dependendo da sua quantidade de impurezas.
Fonte: ABPC

O Inmetro alerta os consumidores para que na hora da compra da cal hidratada tomem os seguintes cuidados:* Procurar na embalagem o nome “cal hidratada”, que deve estar bem visível na frente e no verso;

* Ficar atento para produtos que denominam na embalagem “cal hidratada com adição” ou “cal hidratada com leucofilito” ou “cal hidratada pozolânica”. Esses produtos não possuem norma técnica e buscam confundir o consumidor justamente pela forma como são comercializados;

* Verificar na embalagem se a cal é do tipo CH I, CH II ou CH III (os únicos tipos previstos na norma técnica da cal hidratada) informação que deve constar na frente e no verso;

* Constatar que na embalagem está o nome e a marca do fabricante de forma clara. O Inmetro alerta que é comum que produtos adulterados ou “de segunda” não se designem “cal hidratada”, mas utilizam a expressão cal em suas marcas fantasia, para confundir o consumidor.


terça-feira, 4 de maio de 2010

Construçao Sustentavel




A moderna construção sustentável
* Por Márcio Augusto Araújo
Publicado em 11/02/2005 - 02:00
A+ A- A moderna Construção Sustentável é um sistema construtivo que promove intervenções sobre o meio ambiente, adaptando-o para suas necessidades de uso, produção e consumo humano, sem esgotar os recursos naturais, preservando-os para as gerações futuras.

A Construção Sustentável faz uso de ecomateriais e de soluções tecnológicas e inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos finitos (água e energia elétrica), a redução da poluição e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus moradores e usuários. Esse tipo de construção nunca é intuitiva. Mesmo quando emprega produtos ou processos artesanais (por ex. paredes de adobe ou taipa de pilão), o faz conscientemente, buscando o sucesso ambiental integral da obra, e não apenas uma construção.

Trata-se de um modelo diferente da Construção Ecológica ou Natural, que, grosso modo, pode ser definida como aquela que permite a integração entre homem e natureza, com um mínimo de alteração e impactos sobre o meio ambiente. A construção ecológica, à maneira das habitações de outros seres vivos (castores, abelhas, formigas), usa recursos naturais locais de maneira integrada ao meio e, quase sempre, instintiva e intuitivamente. É o caso das habitações indígenas, das construções de terra pré-islâmicas nos países árabes e dos iglús, dos esquimós. Esse tipo de habitação ?que ainda responde por mais da metade das habitações no planeta- é praticamente impraticável nos modernos centros urbanos, onde a heterogeneidade de povos e culturas e o estilo de vida e produção exigem materiais oriundos de lugares distantes e uma construção civil executada por profissionais da área.

Como denominador comum, construção sustentável e ecológica têm o fato de gerarem habitações que preservem o meio ambiente e de buscarem soluções locais para problemas por elas mesmas criados. A Construção Sustentável difere da Ecológica por ser produto da moderna sociedade tecnológica, utilizando - ou não - materiais naturais e produtos provenientes da reciclagem de resíduos gerados pelo seu próprio modo de vida.

A obra sustentável
A sustentabilidade de uma obra moderna é avaliada pela sua capacidade de responder de forma positiva aos desafios ambientais de sua sociedade, sendo ela mesma um modelo de solução. A Casa Sustentável deve(ria): a) usar recursos naturais passivos e de design para promover conforto e integração na habitação; b) usar materiais que não comprometam o meio ambiente e a saúde de seus ocupantes e que contribuam para tornar seu estilo de vida cotidiano mais sustentável (por exemplo, o usuário de embalagens descartáveis deveria usar produtos reciclados a partir dos materiais que, em algum momento, ele mesmo usou); c) resolver ou atenuar os problemas e necessidades gerados pela sua implantação (consumo de água e energia); d) prover saúde e bem-estar aos seus ocupantes e moradores e preservar ou melhorar o meio ambiente.

Todos esses desafios teriam de ser considerados em todo o ciclo de vida da habitação, sendo esta pensada como uma obra aberta: sempre passível de ampliação e melhoramentos.

Casa Saudável
Não há casa sustentável sem ser saudável. A finalidade de uma construção sustentável não é apenas preservar o meio ambiente, mas também ser menos invasiva aos seus moradores. Ela não pode ser geradora de doenças, caso de prédios que geram a Síndrome do Edifício Doente (SEE*). A Casa Sustentável deve funcionar como uma segunda ou terceira pele do próprio morador, porque ela é sua extensão, como ensina o geobiólogo espanhol Mariano Bueno. Ela é seu ecossistema particular, e, assim como no planeta Terra, todas as interações devem ocorrer reproduzindo ao máximo as condições naturais: umidade relativa do ar, temperatura, alimento, geração de resíduos e sua transformação, conforto, sensação de segurança e bem-estar, etc.

Escolha dos materiais
A escolha dos materiais na Construção Sustentável deveria, em princípio, obedecer a critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental. Isso significa que, ao se iniciar uma construção, é importante considerar os tipos de materiais que estão de acordo com o local (como sua geografia, ecossistema, história, etc.) e que podem contribuir para conservar e melhorar o (meio) ambiente onde será inserida. Materiais que guardam relação direta com o estilo de vida do local e do usuário devem ser avaliados. Por exemplo, se o morador reside e trabalha em uma área urbana, possivelmente comprará alimentos envolvidos por embalagens plásticas descartáveis; é muito provável também que utilize um automóvel para se deslocar da casa para o escritório e vice-versa.

Assim sendo, nada mais justo que este mesmo usuário/consumidor/cliente opte, conscientemente, pelo uso de um produto resultante de um resíduo gerado para atender às suas necessidades -no caso, as embalagens descartadas poderiam retornar no formato de telhas e a areia de fundição usada para manufaturar os moldes que deram origem às peças de seu automóvel ganha uma nova etapa de seu ciclo de vida, como blocos de concreto reciclados.

Deve-se lembrar que toda Construção Sustentável é saudável. Esse tipo de obra caracteriza-se pelo uso de materiais e tecnologias biocompatíveis, que melhoram a condição de vida do morador ou, no mínimo, não agridem o meio ambiente em seu processo de obtenção e fabricação, nem durante a aplicação e em sua vida útil. Que produtos convencionais estariam fora dessa lista? Por exemplo, todos aqueles que emitem gases voláteis (os famosos COVs - compostos orgânicos voláteis), como tintas, solventes, resinas, vernizes, colas, carpetes sintéticos e de madeira. Em seu lugar, a solução mais simples e de mercado é buscar sempre produtos à base de água ou 100% sólidos (isto é, que em contato com o oxigênio não emitem gases ou odores).

É importante evitar também materiais que reconhecidamente estão envolvidos com graves problemas ambientais, e sobre os quais hoje há consenso entre todas as entidades sérias que trabalham com Construção Sustentável e Bioconstrução no mundo, caso do PVC (policloreto de vinil) e o alumínio. Outros produtos, considerados aceitáveis na ausência de outras opções, devem ser usados de maneira bastante criteriosa principalmente no interior de casa, como compensados e OSBs (colados com cola à base de formaldeído). O mesmo vale para madeiras de reflorestamento tratadas por autoclave (sistema CCA, CCB ou CCC), as quais são imunizadas com um veneno à base de arsênico e cromo - este tipo de madeira, segundo a EPA norte-americana e os próprios fabricantes daquele país, já não pode mais ser usada em áreas públicas desde 30 de dezembro de 2003.

As empresas, os governos e as ONGs não são as únicas responsáveis pelos materiais de construção e pelo estado atual do meio ambiente. O consumidor, ao optar por um produto A, B ou C, é também co-responsável por todo o processo, já que é para ele que se destinam todos os produtos e, por extensão, as construções. Ele é o "target" do mercado e, com uma nova consciência, pode ajudar a alterar as regras do mercado.

Tendências da Construção Sustentável
A Construção Sustentável é uma síntese das escolas, filosofias e abordagens que associam o edificar e o habitar à preocupação com preservação do meio ambiente e saúde dos seres vivos. Para ela convergem tendências como: arquitetura ecológica, arquitetura antroposófica, arquitetura orgânica, arquitetura bioclimática, bioconstrução, ecobioconstrução, domobiótica, arquitetura sustentável, construção ecológica, construção e arquitetura alternativas, earth-ship (navio terrestre/construção com resíduos), arquitetura biológica e permacultura. É importante, no entanto, frisar que a Construção Sustentável não é um método exclusivo de engenheiros e construtores, assim como a arquitetura ecológica não é restrita aos arquitetos.

Na verdade, a Construção Sustentável reúne aspectos e disciplinas do conhecimento humano que deveriam ser considerados e aplicados antes mesmo de se projetar uma obra. A Construção Sustentável reúne conhecimentos de arquitetura, engenharia, paisagismo, saneamento, química, eletrônica, mas também de antropologia, medicina, sociologia, psicologia, filosofia e espiritualidade. Uma Casa Sustentável é um microcosmo, representando em pequena escala as relações entre o ser e o seu meio. Ela deve ser uma extensão do próprio planeta Terra. O morador ou usuário da edificação deve considerar seu imóvel como uma referência clara de seu bem-estar. Não se deve esquecer que mais de 2/3 do tempo de vida humana é passado dentro de algum tipo de construção. Seja trabalhando, dormindo, em lazer, em atividades religiosas etc.

Trabalhar para que um imóvel seja sustentável (e não ecológico, como erroneamente se fala) é de fundamental importância para a saúde do indivíduo e do planeta. A verdadeira Construção Sustentável o é não apenas porque não esgota os recursos empregados para sua edificação e uso, mas também porque sustenta aqueles que a habitam. Ela é base para suas realizações, segurança, alegria e felicidade. Essa visão deveria permear qualquer projeto ou idéia de construção sustentável ou habitação sustentável.

Tipos de Construção Sustentável
Os principais tipos de Construção Sustentável resumem-se, praticamente, a dois modelos: a) construções coordenadas por profissionais da área e com o uso de ecomateriais e tecnologias sustentáveis modernos, fabricados em escala, dentro das normas e padrões vigentes para o mercado; e b) sistemas de autoconstrução (que incluem diversas linhas e diretrizes), que podem ou não ser coordenados por profissionais (e por isso são chamados de autoconstrução). Incluem grande dose de criatividade, vontade pessoal do proprietário e responsável pela obra e o uso de soluções ecológicas pontuais (para cada caso).

- Construídas com materiais sustentáveis industriais - Construções edificadas com ecoprodutos fabricados industrialmente, adquiridos prontos, com tecnologia em escala, atendendo a normas, legislação e demanda do mercado. É a mais viável para áreas de grande concentração urbana, porque se inserem dentro do modelo sócio-econômico vigente e porque o consumidor/cliente tem garantias claras, desde o início, do tipo de obra que estará recebendo. Raras vezes quem opta por este tipo de construção - clientes de médio e alto padrão- utiliza soluções artesanais ou caseiras.

- Construídas com resíduos não-reprocessados (Earthship), reuso de materiais de origem urbana, tais como garrafas PET, latas, cones de papel acartonado, etc. Comum em áreas urbanas ou em locais com despejo descontrolado de resíduos sólidos, principalmente onde a comunidade deve improvisar soluções para prover a si mesma a habitação. É também um modelo criativo de Autoconstrução, que ocorre muito nas periferias dos centros urbanos ou junto a profissionais com espírito criativo.

- Construídas com materiais de reuso (demolição ou segunda mão). Esse tipo de construção incorpora produtos convencionais e prolonga sua vida útil, e requer pesquisa de locais para compra de materiais, o que reduz seu alcance e reprodutibilidade. Este sistema construtivo emprega, em geral, materiais convencionais fora de mercado. É um híbrido entre os métodos de Autoconstrução e a construção com materiais fabricados em escala, sendo que estes não são sustentáveis em sua produção.

- Construção alternativa. Utiliza materiais convencionais, encontrados no mercado, conferindo-lhes funções diferentes das originais. É um dos modelos principais no seio das comunidades carentes. Exemplo: aquecedor solar que utiliza peças de forro de PVC como painel para aquecimento de água e caixa dágua comum como boiler. Sistema de Autoconstrução que se assemelha muito ao Earthship.

- Construções naturais. Faz uso de materiais naturais disponíveis no local da obra ou adjacências (terra, madeira, bambu, etc.), utilizando tecnologias sustentáveis de baixo custo e dispêndio energético. Exs.: tratamento de efluentes por plantas aquáticas, energia eólica por moinho de vento, bombeamento de água por carneiro hidráulico, blocos de adobe ou terra-palha, design solar passivo. Método construtivo adequado principalmente para áreas rurais ou quando se dispõe de áreas que permitam boa integração com elemento vegetal, nas quais haja pouca dependência das habitações vizinhas e dos fornecimentos (água, luz, esgoto) pelo Poder Público. Sistema que se insere nos princípios da Autoconstrução (caso da Permacultura).

* Márcio Augusto Araújo é consultor do IDHEA - Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica,idhea@idhea.com.br.

** Artigo originalmente publicado no site: www.idhea.com.br


Telhado Verde



O telhado da escolinha comunitária Tia Persília, no Leme, zona Sul do Rio de Janeiro, acaba de receber a instalação de uma cobertura na forma de gramado no lugar do tradicional telhado das edificações. A instalação foi realizada pelo Instituto Tibá, que realiza uma série de pesquisas sobre construções sustentáveis, e foi feita graças ao financiamento do Massachussets Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. O telhado verde é um aliado para o conforto térmico e acústico do empreendimento. Sem falar que ainda pode funcionar como um filtro natural da água da chuva, a ser reaproveitada para uso, um coletor de poeira e ferramenta para evitar enchentes. O Instituto treinou ainda profissionais locais para que pudessem construir outros telhados verdes dentro da comunidade

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Peneiras Granulométricas



Peneiração consiste em separar uma mistura de partículas de diversos tamanhos em duas ou mais porções cada uma delas mais uniforme em tamanho que a mistura original.Uma peneira separa apenas duas frações que são ditas não classificadas, porque só uma das mediadas extremas de cada fração é conhecida.
Com mais peneiras será possível obter frações classificadas, cada uma das quais satisfazendo as especificações de tamanho máximo e mínimo das partículas conforme a norma NBR NM-ISO 3310.
Tipos de peneiração:
*Peneiração a seco* Peneiração a úmido

Tipos de peneiras:
* Peneira estacionária/ estática
* Peneira rotativa
* Peneiras agitadas
* Peneiras vibratórias
Abaixo se encontra um exemplo de peneira e a tabela de espessuras de peneiras.


Peneiras Granulométricas

terça-feira, 23 de março de 2010

Importancia das Normas Tecnicas

Importância das Normas Técnicas


Alguns dos principais objetivos da ABNT são:


Promover a elaboração de normas técnicas e comentar seu uso nos campos científicos, técnicos, industrial, comercial, agrícola, de serviços e correlatos, mantendo-as atualizadas;
Incentivar e promover a participação das comunidades técnicas na pesquisa, no desenvolvimento e na difusão da normalização no pais;
Representar o Brasil nas entidades internacionais de normalização;
Colaborar com organismos de normalização estrangeiros, intercambiando normas e informações técnicas;
Conceder, diretamente ou por meio de terceiros, marca de conformidade e certificados de qualidade referentes a produtos e sistemas;
Prestar serviços no campo de normalização técnica;
Intermediar, juntos aos poderes públicos, os interesses da sociedade civil no tocante aos assuntos de normalização técnica.
Processo de elaboração de uma nova Norma

de Norma, com base no consenso de seus participantes; este A elaboração de uma nova norma tem início quando a sociedade manifesta a necessidade de uma norma; em seguida o Comitê Brasileiro (CB) analisa e inclui no seu programa de Normalização Setorial; então é criada uma Comissão de Estudo (CE) com a participação voluntária dos diversos segmentos da sociedade; a Comissão de Estudo elabora um ProjetoProjeto de Norma é submetido à votação nacional entre os associados da ABNT e demais interessados; as sugestões recebidas após a votação são analisadas pela Comissão de Estudo; e por fim a Norma Brasileira é impressa.


Processo de avaliação de uma nova tecnologia para a qual não existe norma especifica

A inexistência de normas não pode impedir a utilização de uma nova tecnologia, mesmo quando o risco de falha da mesma é maior do que o de uma tecnologia tradicional. Visando reduzir o risco, novas tecnologias são desenvolvidas de acordo com a teoria do desempenho, que seria a avaliação de desempenho de um determinado produto, com base na qualidade necessária para obter um trabalho seguro e confiável.

Certificação de um Produto

O Certificado de qualidade é dado para as empresas que provam que seus produtos ou serviços atendem suas devidas Normas, com isso elas podem demonstrar a qualidade de sua qualidade perante o mercado, aumentando assim sua competitividade.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Construtoras investem em novos materiais trazendo mais economia, segurança e modernidade a casas, edifícios e escritórios


Assim como nos demais setores da vida moderna, também a construção civil evolui, principalmente no que diz respeito aos materiais utilizados. Assim, se antes as paredes recebiam tijolos e apenas algumas variedades de tintas, o chão a cerâmica e os acabamentos eram restritos a poucas escolhas, hoje, o que se vê é uma variedade imensa de materiais, suficientes para agradar aos mais diferentes gostos e bolsos.

“Hoje, no mercado, a variedade de materiais de construção e acabamentos é imensa”, comenta Seme Raad Filho, diretor da Construtora Monarca. “Nos prédios e nas casas, eles ganham espaço principalmente porque trouxeram aspectos importantes como a resistência, segurança e economia. Para as construtoras, a maior vantagem é a da eficiência nos processos”.

Segundo Seme, um dos exemplos mais presentes nas obras atuais é o uso do dry wall (parede seca). Processo mais limpo que a alvenaria convencional, consiste na montagem de placas em gesso acartonado e não numa construção convencional com tijolos. “A agilidade de execução é maior e, devido a isso, as construtoras podem executar essa etapa da obra já quase na fase de acabamento, possibilitando, para o cliente, a escolha de diferentes tipos de plantas, mesmo que a parte estrutural do imóvel já tenha sido levantada”.

Outra marca da evolução, segundo o diretor da Monarca, é o uso de janelas mais amplas. “Elas têm sido muito bem recebidas, tanto pelas construtoras, quanto pelos clientes, porque permitem uma maior iluminação natural, o que se reflete não apenas na questão econômica, mas na própria qualidade de vida de quem vai usar aquele imóvel”.

Mas as novidades não param por aí. Tantos nos edifícios, quanto nas casas e escritórios, outro material que tem sido muito utilizado é o ar condicionado split. A evaporadora de ar fica na parte interna e toda a parte de condensação na externa, causando menos ruído e otimização de espaço. “Isso é positivo, também, porque faz com que o aparelho não precise, necessariamente, ser instalado em paredes externas, como no caso do ar condicionado antigo. Tudo é feito através de tubulações especiais de fácil manutenção”, conclui Seme.

Acabamentos - Gerente de projetos e personalização da JA Baggio, Bartira Lapa Brittes chama a atenção para a variedade de acabamentos que surgiram em substituição a outros menos resistentes e/ou práticos. Um exemplo é o do porcelanato. “Antes usava-se o revestimento cerâmico ou os pisos de granito ou mármore”, explica. “A vantagem do porcelanato para os revestimentos cerâmicos é que muitas vezes é mais resistente e comparado com as pedras naturais é um acabamento mais uniforme tanto em qualidade quanto em estética”.

Mais bonitas, apesar de não tão práticas, as cubas de apoio para lavabos e banheiros também começam a ser adotadas na substituição das cubas tradicionais de embutir e dos lavatórios de colunas. O melhor aspecto é o da estética. Apoiadas sobre tampos, elas são produzidas em vários materiais como a cerâmica, o acrílico e até mesmo o vidro. “Elas deixam os lavabos mais modernos”, comenta Bartira.

Da mesma forma que as cubas outra evolução aconteceu nos metais de parede, onde foi necessário desenvolver modelos diferenciados. “Os metais não são mais fixados nas bancadas, mas sim na parede, proporcionando melhor comodidade ao usuário mesmo com as cubas de apoio”, esclarece a gerente da JA Baggio. “Aliás, todas as mudanças que surgiram visam esse aspecto, ou seja a praticidade aliada à beleza do ambiente”.




(Sugestão de Box)
Confira outros materiais interessantes:


•Revestimentos laminados de parede (Durawall e Revesti) - O durawall veio com o intuito de ser utilizado tanto na aplicação em paredes como em forros. Devido à sua resistência também pode ser utilizado nos forros de beirais, substituindo os forros de madeira tradicionais. Uma das características do produto é a rápida e fácil colocação.
•Esquadria de PVC - Portas e janelas são fabricados em PVC, competindo com os modelos existentes em outros materiais (aluminío, ferro). Possuem melhor qualidade no isolamento acústico e térmico.
•Sancas de isopor - Substituindo a sancas de gesso.
•Textura de fachada - Aplicadas para melhor resistência das fachadas externas com relação à simples pintura.
•Monocomando - metais substituindo os misturadores. Podem ser utilizados em lavatórios de banheiros e cozinha, nos chuveiros e banheiras. Permite a facilidade de já deixar o misturador com a temperatura da água pré- estabelecida, isto é, uma vez regulada a temperatura da água desejada não há um desperdício de água na próxima regulagem.
•Tinta magnética - tinta com pigmentos que permitem com que apliques sejam colocados e retirados de paredes e tetos, mais utilizados para áreas infantis.
•Piscina com acabamento de vinil - substituindo as piscinas em alvenaria com revestimentos cerâmicos e as piscinas acrílicas.
•Telhas shingle - telha asfáltica, utilizada para substituir as telhas de cimento, por exemplo. Ótima na utilização de telhados com grandes inclinações. Possuem um design diferenciado, proporcionando uma característica mais arrojada ao projeto.


fonte: http://www.bastaclicar.com.br/noticias/noticia_mostra.asp?id=308